SAF e controle acionário do clube

Desde sempre, ouvimos falar no "clube empresa".  Sempre sonhamos na chegada mágica do dia, onde os nossos dirigentes ultrapassados serão substituídos por gestores profissionais que farão a "limonada sem os limões".

O problema é pensarmos que os dirigentes (aqueles mesmos que enfiaram os clubes em dívidas na casa do bilhão) irão, num piscar de olhos, largar o osso.  Não irão, mesmo se os clubes duplicarem, triplicarem ou quintuplicarem as dívidas, contratando jogadores medíocres por milhões.  

Depois da exposição dos problemas das SAFs pelo Gustavo, confesso que perdi o encanto pelo negócio.  Acham mesmo que, estes dirigentes que temos, irão fazer um bom negócio, em prol do SPFC?  Eu não tenho esta certeza.  Assim como não tenho certeza se o SPFC conseguirá se levantar sem uma grande injeção de capital.  Sem a entrada de um bom volume de recursos, seremos fatalmente rebaixados em um futuro próximo.  O que pesa, favoravelmente, é que um investidor não irá injetar milhões para afundar um clube.  Certamente irá buscar o retorno do seu investimento.

Mas, e se tudo der errado?  Investimento é risco.  E investir em futebol me parece ser mais arriscado ainda.